quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO

Em nosso país infelizmente não há o hábito de se fazer planejamento a médio ou longo prazo. Há mais de duas décadas que já vem anunciando-se a falência dos presídios brasileiros. O abandono, a falta de investimento e o descaso do poder público vieram por agravar ainda mais o caos no sistema prisional. Enquanto se dava esse descaso por parte das autoridades competentes, a população carcerária crescia, com o grande número de prisões realizadas, o resultado não poderia ser outro: o sistema carcerário explodiu. A superlotação no sistema penitenciário impede que possa existir qualquer tipo de ressocialização e atendimento à massa carcerária, o que faz surgir forte tensão, violência e constantes rebeliões. Punir criminosos não significa empilhá-los em condições desumanas. Por isso há urgência em por fim na superlotação, o que exige mais pressa na ampliação dos presídios já existentes, construção de novos capazes de proporcionar uma adequada recuperação aos detentos com uma verdadeira política prisional voltada à reinclusão, educação, profissionalização do apenado, oficinas de trabalhos em todos os níveis prisionais; trabalho obrigatório para todos os apenados. Não basta o Estado resolver de uma vez essas anomalias, é preciso também que possa cercar-se de condições necessárias para evitar que esse tipo de situação volte a se repetir num futuro próximo.