quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

SEGURANÇA PÚBLICA

Ao lado da questão carcerária, temos a crise dos órgãos de segurança pública. Policiais recebem parcos salários para combater a criminalidade organizada. Embora as forças policiais civis e militares tenham estruturas de inteligência bem razoáveis, faz-se necessário investir nestes servidores além do fornecimento de armamentos e viaturas, por exemplo, é preciso introduzir estratégias motivacionais. O Estado tem que se atentar, para o fato de a política de segurança pública da qual dispomos não serve mais para o combate desta criminalidade que já extrapolou os limites do tolerável, os criminosos buscam na verdade a rendição do Estado. Diante do exposto concluo que não podemos mais dispor dos mecanismos jurídicos e dos mesmos critérios de política criminal até então utilizados, pois tais critérios são adequados somente a uma situação de normalidade e não de caos, ou, para ser mais contundente, de guerra urbana como a que vivemos.