sábado, 27 de dezembro de 2014

FAMÍLIA, JOVENS, ESCOLAS, LEIS E RELIGIÃO




Atento as mudanças em geral, preocupa-me a situação em que os jovens de nosso país encontram-se. A começar pelas famílias de onde são oriundos, famílias que atualmente estão em progressiva degradação. Os valores éticos e morais de uma família são bases fundamentais para a formação do caráter de nossas crianças.

A escola tem o papel de transmitir o conhecimento intelectual e reforçar os valores que foram iniciados dentro do núcleo familiar. Acredito que, a escola e família estão equidistantes de um uma formação dos nossos jovens, neste contexto família x escola devem unir-se num fim comum.

As mudanças que houveram com o objetivo de proteger a criança e ao adolescente, muitas vezes exerce um papel prejudicial no que tange a conduta de pais e professores em relação os jovens que, sentindo-se protegidos pela lei, tomam atitudes contraventoras tais como: uso de drogas, furtos, agressão física e verbal a todos que lhe apontam limites, e muitas vezes são agentes ativos dos atos citados acima, por pura diversão.

A impunidade, por serem menores, lhes dá a plena liberdade de tomarem atitudes despropositadas, neste momento, tornam-se presas fáceis de aliciamento por traficantes que vendem uma ideia de poder aquisitivo, de poder de comando, são estes mesmos jovens que receberam direito ao voto aos 16 anos.

Eu me pergunto, como que um menor de 16 anos, tem o poder de escolher nossos governantes, e para responder por crimes em gerais são protegidos pela lei? Que na minha opinião, não condiz com a realidade existencial em que nosso país está passando neste exato momento.

A falta de cultura, a falta de oportunidades para gerar mão de obra qualificada, ou quando esta existe, não é valorizada, tendo que estes jovens capacitados buscarem trabalho fora do Brasil. Atribuo grande parte desta catástrofe a falta de espiritualidade, pois através desta, há a elevação de fé e consequentemente o ganho material, pois o mundo espiritual caminha junto com o mundo material.

Quando os seres humanos obtiverem o conhecimento, de que a fé, a união, em prol dos menos favorecidos é primordial, acredito que teremos um mundo mais justo. Permito-me desabafar com vocês, porque sou um Babalorixá que trabalho com esta realidade constantemente, onde vejo pais e mães em lamentos profundos e em busca de soluções para seus filhos que se encontram em situações de profunda escuridão em todos os sentidos.

Peço aos nossos governantes que olhem com mais carinho para o seu povo sofrido, criando oportunidades de estudos, trabalho, habitação, e aqueles que já obtiveram sua formação seja no campo cientifico, intelectual, físico etc.


Que sejam valorizados em sua própria pátria. Nosso país tem uma gama enorme de crenças religiosas, infelizmente tais crenças são desunidas entre si, sendo que o objetivo principal é de elevação ao plano espiritual em busca de melhorias e a luz do Criador, pois só assim teremos um país mais justo.