Nossas práticas e rituais não ficam
somente restritas ao interior de nossos templos. Em muitos casos é preciso usar
espaços externos. Tenho conhecimento de inúmeras reclamações a respeito de
oferendas depositadas na beira de lago, praias, encruzilhadas e praças que
causam desconforto pelo cheiro exalado com a putrefação dos animais mortos
assim como dos alimentos em decomposição, vidros quebrados e velas que causam a
queima em árvores. É lamentável que determinados indivíduos ainda continuem
agredindo violentamente nosso meio e por consequência expondo nossos rituais
sagrados de forma indevida, é comum assistirmos nas redes sociais oferendas
sendo chutadas, apedrejadas e amaldiçoadas com palavras de baixo calão, sendo
que nossas práticas têm como base princípios ecológicos fundamentais na
manutenção do equilíbrio cosmológico. Está à disposição vasto material
referente à preservação ambiental materializado em forma de Caderno de Orientação,
assim como Oficinas, Seminários e Eventos que trabalham no sentido de informar,
incentivar os religiosos menos atentos a adotarem práticas ecológicas e a
reformularem algumas atividades tradicionais visando assim o cuidado e a
preservação do Meio Ambiente.