No exercício das práticas religiosas, como Babalorixá, parabenizo o Jornalista Deivison Campos, a respeito do artigo publicado, quanto a perseguição das manifestações religiosas de Matriz Africana. O ritual de sacrifício de animais existe antes de Cristo, era praticado por Moisés, em homenagem a Deus, pratica está utilizada para retirar os Cristãos do antigo Egito.
Nós africanistas, seguimos este
ritual sagrado, orientado pelo Criador, portanto, os animais são seres
sagrados. O sangue representa para nós a VIDA. A carne é distribuída para os
seguidores, simpatizantes e pessoas carentes. O sacrifício dos animais é
indolor, não existe crueldade, uma vez que é oferecido aos Orixás.
Sendo assim como ficam os matadouros? Estes sim sacrificam os animais para
o consumo comercial, e muitas vezes as classes menos favorecidas não tem
condições de consumir. Quanto a Sra Maria Luiza Nunes, Presidente do Movimento
Gaúcho Animal, deveria ter maior preocupação com outros nichos, como por exemplo a, que tem um escandaloso tráfico de animais e matanças desenfreadas.
Nesta oportunidade, conclamo aos nossos governantes, associações, fundações,
a todas as instituições e ao povo em geral, que trabalhem para o crescimento
desta nação, com a criação de novas leis em todos os setores, para a dinamização
da educação, da saúde, da segurança, pois a violência, a fome e o descaso com a
saúde pública, é sem dúvida mais importante que o nosso ritual de sacrifício de
animais, o qual não prejudica ninguém, ao contrário ,ajuda o ser humano na sua
elevação espiritual e material, diferentemente de outras seitas religiosas, que
vivem da exploração financeira de um povo carente.
Portanto, peço a todos os dirigentes e simpatizantes da Matriz Africana, união
para que possamos assim terminar com esta perseguição na prática de nossos
cultos.