Nenhum desejo de aperfeiçoamento
religioso, poderá esquecer que, nós devemos viver o presente em função do
futuro. Devemos em nossas preces, pedir a bênção do Criador e dos Orixás, para
que possamos começar desde a terra, a vida do céu, exercitando-nos desse modo,
até o dia em que as eternas moradas, nas quais o amor habita, não nos pareçam
um lugar demasiado estranho para nós.
Que a felicidade haveria no futuro,
se ele parecesse demasiadamente estranho para nós. A vida na terra não se
compara ao céu com as boas obras, e Deus e os Orixás, seguramente é o resgate
das almas, é propulsor da santidade, mas a riqueza da glória eterna, será como
uma continuação, embora exaltada, é a confirmação da presente existência terrena.
As perfeições celestiais, não podem ser dissociadas do presente, não há vida no
Criador e nos Orixás sem amor, não é possível uma indiferença comodista em fase
das injustiças humanas. Não se compreende um filho do Criador e dos Orixás que
não procure ser limpo de coração.